O 5G faz mal à saúde? O que precisa de saber sobre os efeitos das redes móveis de quinta geração

Pode ser difícil manter-se informado acerca do impacto do 5G nas nossas vidas quando existe uma grande quantidade de desinformação a circular. Com Portugal em vias de decidir como será feita a implementação da tecnologia no país, existem algumas questões que devem ser desmistificadas.

À medida que o 5G começa a ser implementado pelo mundo, aumenta o debate acerca dos possíveis efeitos na nova geração de redes móveis na saúde e no meio ambiente. Portugal não é uma exceção à regra e, com a discussão da implementação da tecnologia no país entre operadoras, reguladores e Governo, surgem movimentos como o Stop 5G Algarve, que alertam para os riscos dos efeitos não térmicos da radiação eletromagnética artificial polarizada.

É verdade que a Internet contém um manancial de informação acerca do impacto do 5G nas nossas vidas. Porém, pode tornar-se difícil manter-se informado quando há uma grande quantidade de desinformação a circular: desde proclamações desenfreadas dos benefícios da tecnologia a teorias da conspiração baseadas em evidências que não são consubstanciadas pela ciência.

No caso português, a Anacom explica que os limites de exposição a ondas de rádio seguem as guias de organismos internacionais como a International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection (ICNIRP), uma entidade reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, conforme as indicações da Direção-Geral da Saúde. Ao regulador, cabe a tarefa de assegurar que os padrões da ICNIRP são cumpridos.Anacom retoma consulta pública do 5G e fecha processo a 3 de julhoVer artigo

Com os sucessivos avanços e retrocessos do processo de implementação do 5G em Portugal, surgem várias dúvidas, como, por exemplo, em relação às faixas de frequência utilizadas. No entanto, não está em causa a abertura de novas faixas, uma vez que as que serão disponibilizadas para a tecnologia já estão a ser usadas por redes móveis e outros serviços, como a TDT.