Desperados 3 promete duelos “pôr-do-sol” repletos de estratégia e divertimento
É o regresso de uma antiga série de estratégia e ação, agora nas mãos de um estúdio indie que se tornou especialista no género.
Desperados pode ser um nome que diga pouco à geração atual de jogadores, mas uma série de estratégia e ação bastante conhecida entre os jogadores old school. Até porque o último lançamento da série foi em 2007, com o spin off Helldorado. A THQ Nordic e o estúdio indie Mimimi Games herdou a série da germânica Spellbound, depois desta ter entrado em banca rota, mas deixou um legado de jogos de estratégia com uma direção única, introduzida no mercado anteriormente pela série Commandos.
E invés de um reboot à saga de cowboys protagonizada por John Cooper, o estúdio decidiu dar-lhe continuidade, e embora acrescente um 3 para trata-se de uma prequela aos eventos do título de estreia. A Mimimi Games recebeu Desperados depois do excelente Shadow Tactics: Blades of the Shogun, um jogo ao qual bebeu inspirações, fazendo rejuvenescer este género adormecido.
A decisão da prequela prende-se no compromisso de nostalgia com os velhos fãs da série, mas ao mesmo tempo atrair todo um novo público, considerando que há 13 anos que não se lançava um capítulo da saga. Mas no que diz respeito à fórmula das mecânicas, tudo parece no sítio.
Jogado de uma perspetiva área isométrica, o jogador tem acesso a cinco personagens, que podem ser controladas em grupo ou um de cada vez, de forma tática pelos cenários das missões. É que cada personagem tem características próprias, seja o uso das armas ou habilidades únicas essenciais para ultrapassar os inimigos. O jogador tem de identificar os objetivos, mas observar os movimentos dos inimigos, jogando com a projeção do seu cone de visão, para assim avançar com as personagens, eliminando o perigo, mas sempre que possível arrastando corpos para não levantar alarmes.
O interessante é que pode meter a ação em pausa para ler a estratégia, dar instruções a cada personagem do grupo, e de uma vez, dar seguimento à ação com as unidades a realizarem o seu trabalho de forma coordenada. Ou tanto quanto possível.