Migração da TDT é retomada a 3 de Agosto. Palmela é o primeiro emissor a ser mudado
Depois da paragem do processo de migração da televisão digital terrestre devido à pandemia da COVID-19, o calendário vai ser retomado a 3 de agosto em Palmela.
A data acaba de ser confirmada pela ANACOM, o regulador das comunicações, e marca o recomeço de um processo de migração que foi suspenso a 13 de março devido à crise de saúde pública causada pela COVID-19. A migração é necessária para libertar a faixa dos 700MHz que vai ser usada no 5G.
O calendário que tinha sido definido apontava para que o processo de migração estivesse concluído 30 de junho, mas agora a data aponta para que a migração de todos os transmissores esteja finalizada a 12 de dezembro, mais de um ano depois de início do processo.
As alterações tiveram início a 27 de novembro, em Odivelas Centro, e a ANACOM sublinhou desde o início que apesar do “apagão” nos televisores dos utilizadores, as pessoas tinham apenas de sintonizar o seu televisor, usando o comando da televisão ou da Box TDT, sem precisar de reorientar a antena de TV nem de trocar de televisão ou de descodificador.
No total o calendário prevê ainda a a alteração de mais de 180 emissores, sendo que até 13 março, quando foi decidido suspender o processo, já tinham sido alterados 63 emissores, de um total de 243.
No dia 3 de agosto, quando for alterado o emissor de Palmela, as pessoas que recebem o sinal de televisão através deste emissor ficarão com o ecrã da televisão a negro, nesse momento apenas será necessário fazer a sintonia da televisão ou do descodificador de TDT e continuarão a ver televisão gratuitamente, como tem acontecido até agora.
O processo é simples mas a Anacom tem disponível uma linha linha telefónica gratuita (através do 800 102 002) onde os utilizadores podem esclarecer as suas dúvidas ou agendar uma visita de técnicos devidamente identificados para resolver eventuais problemas.
A ANACOM indica que, até agora, o número de chamadas atendidas no call center da TDT ronda as 21 mil chamadas, tendo sido necessário apoiar presencialmente as pessoas a fazerem a migração em 1.052 situações.
Fonte: Sapo